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A mostrar mensagens de novembro, 2018

Stone Town e o mercado de carne.

Sobre o perfil, bastava esta imagem. No centro de um mercado de carne em Stone Town. Os cheiros, as cores, o ruído... e eu no centro, vestida de turista à procura da melhor forma de nunca esquecer o que é inesquecível. Alheios a qualquer turista, para eles mais um dia normal, os homens deixavam o dia passar. Para mim, o mundo que parou neste instante. Foram poucos os mercados que me provocaram voltas ao estômago, este teve essa capacidade. Em cima das bancas de pedra a carne espalhada. Sentados ao lado da carne, os vendedores com mãos encorpadas, organizavam, cortavam, vendiam. Os pés também entravam neste ritual de venda... os pés a tocar nas carnes, as carnes espalhadas por todo o lado, o chão com carnes e pés e uma série de utensílios metálicos. Tantos estímulos externos, tanto para olhar, ver, observar. Tanto para registar. Tanto para escrever, tanto para sentir e partilhar. Zanzibar 2017

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Desde de sempre e possivelmente para sempre (para quem acredita neste tipo de retórica), vou ter um ligação ás palavras. Talvez mais escritas do que faladas, apesar da minha consciência me confrontar constantemente com a questão, porque falas tanto? Tenho em mim mais do que uma voz, mais do que um consciente e inconsciente, ás vezes parecemos dezenas em conversas constantes. Daí a necessidade de um espaço em branco, sob qualquer formato, desde papel a digital, em caderninhos brancos ou páginas de redes sociais onde partilho basicamente pensamos e formas de ver o mundo, os estímulos externos. Ultimamente, e podendo analisar este ultimamente como o último ano ou ainda mais atrás, tenho voltado à vontade de escrever e descrever formas de ver o mundo, a minha forma. A viagem que tenho feito por esta terra que banalmente chamamos mundo, o conhecer mundos tão diferentes e arrebatadores em vários aspetos, permite-me olhar sempre de forma diferente para os dias. De cada vez que vou, ve...